Oscar 2010: Coraline e o Mundo Secreto


O que dizer desta ótima animação dirigida e roteirizada por Henry Selick? Perfeita!

O filme foi baseado no livro de Neil Gaiman e conta a história de uma menina que anda infeliz, pois mudou de casa e seus pais não lhe dão atenção. De repente ela encontra uma porta secreta que dá acesso a um mundo onde tudo é muito maravilhoso, do jeito que ela sempre sonhou. O preço por toda essa felicidade? A sua própria vida. Mas ao perceber isso, já é tarde demais e para vencer este problema ela tem que derrotar a vilã da história, uma bruxa malvada que engana criancinhas infelizes.

Poucas linhas para descrever um filme tão rico em roteiro, direção e arte.



Ao contrário de "A princesa e o sapo", que comentei outro dia, em Coraline sobram elogios aos personagens secundários. Todos com sua medida de importância e bom aproveitamento. Por mais que eles não apareçam todas as horas, eles marcam nossas lembranças como por exemplo o Sr. B, as atrizes que moram logo embaixo, o possível melhor amigo de Coraline, os pais da personagem principal e, claro, o gatinho preto que fiquei morrendo de vontade de ter um.

A direção é bastante meticulosa, detalhista e alguns movimentos de câmera chegam a intensificar os momentos de tensão do filme. O roteiro é tão bem trabalhado quanto todo o resto de "Coraline". E a arte em si, não preciso nem falar. Totalmente gravado em stop motion você não consegue perceber, pelo menos não no primeiro momento, nenhum defeito. Sabe como aquela sua coleção de selos, figurinhas, carrinhos, bonecos de star wars, ou seja lá o que for, ficam bem guardadinhas e perfeitas? Parece que tiveram o mesmo cuidado com este filme. Ele é tão bem realizado que dá gosto assistir.Tudo está impecável aos olhos de qualquer pessoa, cinéfilo ou não.

Para não me alongar só queria dizer que há muito tempo eu queria ver este filme, mas fui adiando, não sei bem o porquê. O bom é que hoje posso dizer a máxima clichê: antes tarde do que nunca! Quem ainda não viu o filme tá perdendo 1h e 40 minutos de brilhantismo. Sei que a experiência nos cinemas seria muito melhor, mas como deixei passar, só posso dizer que é imperdível.

Coraline une o que há de melhor em roteiro (algo muito importante para esta pessoa que vos escreve) e direção de arte. Não se enganem, não é apenas uma historinha infantil. Ao contrário, quem nunca se deixou levar pelas facilidades da vida e lá na frente quebrou a cara?



Dos filmes indicados ao Oscar de melhor animação já asssiti este, A princesa e o sapo e UP. Definitivamente Coraline merece o Oscar, mesmo sabendo que vai ser difícil levar, mas é o que mais merece. Porém, irei terminar de asssitir os indicados a animação e posso mudar de ideia, afinal temos The secret of kells e o Fantástico Sr. Raposo que também estão bem cotados pela crítica especializada.

Deixo vocês neste finalzinho de semana com o trailer do filme e com um apelo: Assistam Coraline! Vocês merecem!







Oscar 2010: A Princesa e o Sapo


O filme A Princesa e o Sapo é o mais recente trabalho da Disney no mundo da animação em 2D e que concorre à melhor animação e canção original do Oscar deste ano.

Com o advento das novas tecnologias a Disney meio que se rendeu aos desenhos feitos em computação gráfica e os clássicos foram mudando não só de formato, mas também de conteúdo. Nos últimos anos vimos muito mais filmes engraçadinhos e com toques de humor do que os antigos contos de fadas como Cinderela, A Bela Adormecida, Branca de Neve e tantos outros que embalaram a infância de muita gente. Não só das meninas, tenho certeza. E foi apostando na volta a este tipo de história que a Disney trouxe, principalmente, para os adultos, acredito eu, uma história romântica com alguns toques de modernidade. Poucos mesmo, vale salientar.

A diferença deste conto de fadas está na personagem central que não é a pobre coitadinha e frágil que vemos nos contos citados acima. Tiana é uma mulher forte, batalhadora e que tem como principal meta o sucesso profissional. Com o desenrolar da história ela acaba percebendo que o amor é mais importante do que qualquer coisa, mas não é só ela quem percebe isso. O príncipe também segue a mesma linha. Ele é um boêmio, digamos assim, que acaba sendo salvo pela garçonete Tiana, pelo amor que ele passa a ter por ela. Ou seja, aqui não é o príncipe montado em seu cavalo branco que salva a história, mas o reconhecimento pelos dois personagens principais que o amor vale mais do que os seus desejos pessoais.

Temos também os personagens secundários que não são tão fortes, mas são interessantes, à sua maneira. Especialmente o vaga-lume apaixonado por uma estrela e a melhor amiga de Tiana que é rica e, apesar do que eu esperava, "cedeu" o príncipe à amiga. Já o jacaré, que não lembro mais o nome, e a feiticeira do pântanos são engraçadinhos mas sem muito impacto no filme.



Porém o forte do longa não é a história água com açúcar que estamos acostumados a ver (acho que é assim o ditado, né? Sou péssima pra essas coisas). O que mais gostei foi a trilha sonora embalada pelo jazz de Nova Orleans. As músicas saem um pouco daquela coisa melosa que a Disney adora (e eu não) e coloca umas musiquinhas bem legais. Detalhe: a parte dos musicais foi bem fraquinha, as músicas mais interessantes são as trilhas incidentais que ocorrem durante toda a projeção.


Outro ponto bastante positivo é o cenário. Nova Orleans consegue ser o local ideal para toda aquela magia acontecer. As cenas no pântano e com os espíritos do Vodu são espetaculares. Isso me faz lembrar do "bruxo" da história que é, na verdade, um feiticeiro que mexe com magia negra. Algo bem típico daquela região, assim como o sotaque dos personagens que foi muito divertido de ouvir. Não sei como é a versão dublada, mas com certeza deve estragar metade da graça do filme.

Acabei me alongando, mas fica o recado: A Disney voltou pra mostrar que ainda sabe trazer a magia das histórias infantis para as telas de cinema. Quem ainda não viu, por favor, veja. Não esperem uma obra-prima, mas uma história leve que nos faz recordar os antigos contos de fadas, só que agora ambientado em uma cidade linda e encantada.



Trailer do filme:




Podcast 44: Up e Indicados Emmy 2009


Olá Pessoal,
Mais um Podcast Telacast no ar!
Nessa edição tem de tudo: desanimação, mico nerd, Alzheimer que causou mico próprio e da coleguinha, e, claro, nossos preciosos comentários sobre o novo filme da Pixar Up e sobre alguns indicados ao Emmy Awards 2009. Fizemos nossas apostas nas categorias Melhor Ator em Aérie de Comédia (foi aí que o mico apareceu), Melhor Ator em Série de Drama, Melhor Série de Comédia, Melhor Série de Drama e Melhor Reality Show. As nossas outras apostas vocês conferem em outro post que será disponibilizado ainda hoje. Já adiantando que a maioria delas foram baseadas em um método científico muito respeitado: o chutômetro!

"Up" está classificado como uma comédia de aventura e é a nova aposta da Pixar, depois de 02 anos sem lançar um longa de animação. Sendo o último o maravilhoso Wall-E. O novo filme conta a história de Carl Fredricksen, um senhor de mais de 70 anos, que decide realizar o sonho de sua vida: ir até uma cachoeira famosa da América do Sul. Para isso ele amarra à sua casa milhares de balões e sai voando até o seu destino. Mas, o que ele menos espera é ter a companhia de um menino de oito anos (Russel).



Quanto ao Emmy Awards... Será exibido pelo canal Sony aqui no Brasil, amanhã a partir de 21 horas.

Podcast 44 - Informações adicionais:
Duração: 23 minutos
Tamanho do arquivo: 16.58MB

Download:
O link para download é este aqui. Pra ouvir basta clicar no player no final deste post. Mas, se você quer continuar navegando pelo nosso blog e ainda continuar ouvindo esse podcast, basta clicar no player que aparece do lado direito desta página.

Para seguir este podcast você pode assinar o nosso feed, clicando aqui. Lembrando que não precisa ter iTunes para isso, ok?



Bleach!


Olá!

Eita que a coluna de sexta virou de sábado/domingo de tão atrasada que estou. Perdoem a demora, mas ontem eu estava num momento um tanto “Santana de Manoel Carlos” e fiquei impossibilitada de escrever, mas, vamos lá!

Estava eu cantando" lá, lá, lá", em casa assistindo TV, quando fiz a descoberta do século! Não, eu não descobri a cura para alguma doença, ou inventei algo super-hiper-mega útil para a humanidade... Eu enfim percebi que eu tenho "Animax" em casa!(Pra vocês verem o quanto a faculdade estava me consumindo). E dentre as várias coisas legais que já assisti nesse canal eu enfim pude ver “Bleach”.
Pra quem não faz idéia do que eu tô falando, Bleach é uma série que começou no mangá, mas hoje já se estende pro anime, já está no episódio 199 inclusive, e conta a história de Kurosaki Ichigo, um estudante de 15 anos, que se torna um "shinigami"(deus da morte) após seu encontro com Kuchiki Rukia. Daí ele passa a enfrentar "Hollows"( espíritos que se tornaram malignos), e, pouco a pouco, conhece o mundo dos "shinigamis".

Parece complicado, mas não é. Vou tentar explicar um pouco mais o mundo de “Bleach”... Nessa história existem dois tipos de fantasmas: os normais, que possuem assuntos pendentes na Terra e, por isso, não foram para o céu ou inferno ainda; e os fantasmas que devoram estes fantasmas, que são os tais “Hollows”. Para se ter certo equilíbrio existem os “Shinigami”, ou “deuses da morte” que mandam essas almas perdidas para os seus devidos lugares e matam os “hollows”.


A história é super interessante e consegue prender sua atenção sempre, além de ser extremamente engraçada. É aquele velho humor japonês exagerado que já estamos acostumados em ver em animes como “Dragon Ball” ou “Cavaleiro dos Zodíaco”, mas em “Bleach” o contexto consegue ser ainda mais absurdo. Frases como: “você não está vendo que eu me atrasei, porque eu tava ali na esquina ajudando um fantasma?!” são muito comuns nessa animação.

Eu estou adorando assistir e super recomendo que baixem os episódios. Tem como achar fácil na internet. E se vocês se empolgarem, acompanhem o mangá que também é excelente!


Vou ficando por aqui e deixo vocês com o trailer de “Feliz Natal”, filme do Selton Melo que comentaremos em nosso próximo podcast. Até mais e aguardem nosso 22º podcast que, antes tarde do que nunca, vem também com comentários sobre a minissérie “Capitu”.

Beijosmedigamfeliznatal!

Taty =)


O castelo animado


As metáforas usadas pelos cineastas para representar o amor verdadeiro, muitas vezes, se repetem, mas, em alguns casos, a mesma idéia já por tantas vezes testada, consegue se superar.
Se você parar para assistir um filme e em determinado momento o personagem falar "a beleza interior é o que conta...", eu vou entender a sua revolta em não querer perder horas preciosas com algo tão piegas e batido. Mas, dependendo da forma como é colocado, velhas fórmulas viram poesia para nossa alma.
É essa a sensação que eu tive quando finalmente assisti "O castelo animado". Meus preconceitos com longas de animação nunca antes me permitiram entrar nesse mundo tão perfeitamente colorido.
O filme conta a história de Sophie, uma jovem que trabalha na chapelaria de seu finado pai. Ela vive de forma medíocre, se isolando do mundo, por se achar feia e por ser considerada como tal pelas outras garotas que ela conhecia. Sua vida muda completamente quando ela resolve visitar a sua irmã e acaba sendo ajudada pelo feiticeiro Howl, mas, apesar do seu encontro com o vaidoso feiticeiro ter sido rápido, ela desperta a ira de uma bruxa que a transforma em uma anciã de 90 anos. A partir daí, Sophie sai em busca de uma solução para o feitiço que acabara com sua juventude, quando encontra em seu caminho o castelo de Howl, que a fará passar por grandes aventuras.

Nesse filme, a simbologia é usada como principal instrumento na transmissão da mensagem de amor. Desde a velha história do príncipe enfeitiçado, que só volta ao normal com um beijo na mulher amada, a um foguinho que, muito embora, em grande parte do tempo represente nossas más escolhas em váriso momentos ele consegue chamar atenção para a nossa falta de fé.

A figura feia da protagonista contrasta com o belo das suas atitudes; com seu excesso de amor para com os outros, em especial com o Howl, que é apresentado como um estereótipo de beleza e vaidade.

Foi muita sensibilidade do diretor ter colocado a aparência da personagem como jovem, mesmo ainda estando enfeitiçada, nos momentos do filme em que suas atitudes eram bonitas. Não só nos momentos em que ela estava com o seu amado, mas sim em todos aqueles em que os gestos e decisões de Sophie representavam extrema pureza de espírito.

É um belo filme que mostra o amor se sobrepondo a vaidade e o egoísmo; e que, apesar de não ser uma animação voltada para as crianças, deve ser assistido com o coração tão aberto como o de uma.

Ah, não mencionei que o filme é do mesmo diretor do premiado "A viagem de Chihiro", Hayao Miyazaki. Esse eu ainda não vi, mas mal posso conter minha ansiedade para vê-lo.

Bjus
Taty =)

Avatar


E se você tivesse o poder de recompor o equilíbrio do Planeta? E se pra isso você tivesse que aprender a "dobrar" (dominar, digamos assim) os quatro elementos: água, terra, fogo e ar? E se o planeta estivesse esperando ansioso por você há mais de 100 anos? E se você só tivesse 12 anos e poucos meses pra aprender tudo que deveria ser aprendido em vários anos e salvar o mundo nesse mesmo tempo?

Avatar é a história do jovem Aang que é encontrado dentro de um Iceberg pelos irmãos Katara e Sokka, da Tribo da Água do Sul. Estes irão ajudar o jovem avatar a encarar seus desafios e conseguir salvar o mundo da dominação da Nação do Fogo. Pois é, com o sumiço do avatar, o único que equilibra as forças entre os quatro elementos, a Nação do Fogo domina as demais e leva o caos aos quatro cantos do planeta e a única esperança é o garoto de apenas 12 anos que ainda está inseguro quanto ao seu papel nesse momento da história da humanidade.

A série já está em sua terceira temporada, mas eu ainda estou começando a segunda. Então...

A primeira temporada é o Livro 1: Água - mostra o esforço de Katara, Sokka e Aang para chegar até a Tribo da Água no Pólo Norte para encontrar um mestre que possa ensinar Katara e Aang a dobrar a água. Muita coisa acontece no caminho, pois o príncipe Suko da Nação do Fogo está caçando o avatar e sempre aparece pra atrasar um pouco mais esta viagem. Pra encurtar a conversa e você ter vontade de ir assistir, o fato é que eles conseguem chegar no Pólo Norte e Katara se transforma em mestre de dobradura de água.

Vou começar a segunda temporada ainda essa semana e volto aqui pra dizer se a série continua tão boa quanto na primeira temporada. Pra quem gosta de animação e de mitologias japonesas, vale a pena conferir. É bem feita e instiga a curiosidade pro filme que vem aí de M. Night Shyamalan.

Enquanto isso não acontece, por enquanto vou me preparando pra assistir The Happening hoje à tarde. Esperem os comentários no nosso próximo podcast que será postado na próxima quinta-feira.

bjú!

;)

Colmeia: O melhor dos blogs

Está no seu momento de descanso né? Entao clique aqui!

LinkLog

Blogs S/A

Uêba - Os Melhores Links

 
Design by Wpthemedesigner. Converted To Blogger Template By Anshul .