Motivos para ver Top Chef


Ontem a aula de Cenografia terminou cedo e cheguei logo em casa. Estava morrendo de fome e não tinha nada para jantar. "Meu Deus! E agora?" Achei pamonha na geladeira e peguei um pedacinho pra mim.

Como é de costume, sentei em frente a TV e comecei a apreciar aquela deliciosa comida típica nordestina. Enquanto isso fui trocando de canal. Primeiro coloquei no 47 (Warner) e estava passando Gossip Girl, "não! não combina com esta pamonha!". Troquei pro 49 (Sony) e tava passando Top Chef. "Opa! Deve dar certo, apesar de não entender nada de gastronomia e ficar boiando o programa inteiro. Vamos dar uma chance!" Pois num é que foi bom!!! Num sei se foi a pamonha ou se foi o episódio que foi massa!!!

Reality Show é uma coisa, né? Você só se satisfaz quando tem briga, confusão... brincadeirinha. O episódio que eu vi ontem até teve briga e teve gente que saiu por causa disso (não vou dizer quem foi, vejam a reprise neste sábado às 11h). Mas, não foi isso que fez com que eu gostasse do episódio e que me deu vontade de acompanhar os dois últimos episódios do programa. Vou listar aí abaixo alguns dos motivos e vejam se concordam comigo ou vejam se dá vontade de ver:

1- Os desafios são bem legais, especialmente os desafios rápidos. Nesse episódio (Sense and Sensuality) um chef francês, se não me engano, pediu pra que os tops chefs fizessem um prato com chocolate e, por incrível que pareça, teve um deles que fez uma trufa de chocolate com fígado!!! (eca!!!!!!).

2 - Os foras dos juízes são massa! Nesse mesmo episódio o Chef convidado disse, em outras palavras, que a doidinha lá que esqueci o nome (acho que é Eliais) tinha feito um prato horrível, degradante.

3- A subjetividade da comida. Cada participante fica responsável por um prato que será servido em um jantar para convidados. Dessa vez, eles tinha que preparar um cardápio para casais, ou seja, deveriam explorar a sensualidade da comida e favorecer um clima romântico para os clientes. Então, comida e sentimento, uma coisa bem estranha para minha pobre ignorância gastronômica, mas é isso mesmo que acontece!

4 - A organização dos pratos. É incrível como eles conseguem organizar aquela "ruma" de ingredientes e deixar cada prato parecido com um quadro abstrato contemporâneo. Comida como arte, interessante de se ver, apesar de que eu nunca comi nem nunca ouvi boa parte daqueles alimentos.

5 - Se nada disso ajudou e nem deu vontade de ver o programa vou te dar um motivo bastante interessante: Sam!!! Just Sam!!! Ele é um dos participantes e é muito gato!!! Não precisa falar mais nada, não é mesmo? O pior é que além de lindo ele é muito criativo e concentrado na competição, ele é bem certinho, é fofo!!! rsrsrsrsrs. Já viram que não vou perder um episódio mais, né?

Então, espero que vocês se divirtam com este programa tanto quanto eu me diverti ontem à noite.

Simmmm... A pamonha? Coitadinha, ficou deprimida porque não estava nas mãos de uma top chef e acabou se resumindo a uma simples pamonha apreciada durante os primeiros minutos de um programa de TV. Mas, vou tentar esse final-de-semana umas receitas pra ver se eu tenho alguma chance de ser top. Ô sonho!

bjú

;)

Podcast 17



Então, depois de tanta demora, cá está. Nosso 17º podcast, com minha volta (que quase não acontecia) e com dois filmes um tanto quanto duvidosos. Mas as aulas retornaram, e os podcasts voltam de uma mid-season muito chique com milhões de edições especiais e muitos convidados bacanas, mas é aquela coisa, se a gente comesse caviar todo dia não ia ser tão chique. Então pra não mal acostumar a audiência, voltamos com nossa programação, que também não deixa de ser boa pra caramba!

Pra baixar nosso podcast clica AQUI e logo aparecerá uma janela com os dizeres "download now".

Divirtam-se!

Notícias Comentadas

* O primeiro episódio de Lost já tem nome! Segundo os produtores executivos Damon Lindelof e Carlton Cuse ele se chamará "Because You Left" (Porque você foi embora, algo assim). Pelo nome já dá pra esperar que a quinta temporada do seriado mais genial de todos os tempos vá explorar as pessoas que ficaram na ilha. Não se preocupem porque isso é só suposição e não spoiler, afinal, eu odeio spoilers.



* A atriz Sarah Gilbert que interpreta a Leslie em The Big Bang Theory já está confirmada pra segunda temporada da série, porém não se sabe se é pra ficar com o Leonard e fazê-lo esquecer da Penny. O importante é que eu acho a personagem dela bem interessante e, como estava conversando ontem, ela só faz persongens meio esquisitos, né? Lembram dela em The Class e ER? Pois é, só persongens meio psicóticos, rsrsrsrs.




* Vocês lembram do livro de cartas de amor citado no filme Sex and the City? Pois bem, ele não existe em nenhuma livraria, mas isso é por pouco tempo. Um editora inglesa, diante da procura acirrada pelo livro, resolveu lançar um semelhante ao do filme. O lançamento será no dia 15 de agosto e já com milhares de encomendas. Eu odiei o filme, mas o livro pareceu ser interessante, realmente. Quando chegar no Brasil vou dar uma conferida e falo pra vocês.



* Uma nova série da HBO estreará no dia 21 de setembro. A mais nova aposta do canal é a série brasileira "Alice" que terá 13 episódios e contará a vida de Alice que vai a São Paulo para procurar uma herança deixada por seu pai. Falam que é um novo olhar sobre a cidade de São Paulo. Com certeza irei assistir.


Bem , por hoje é só pessoal!

bjú!

;)

Escrita à prova de fogo.


O que é fascinante no mundo das telas, é que quando se trata da produção de ficção, seja para cinema ou televisão, nunca se sabe onde se encontra o peso maior. Se é na direção, na interpretação, na escrita, nos atores, ou onde quer que se possa julgar qualidade. Alec Baldwin numa recente entrevista que deu sobre seu personagem em 30 ROCK disse que o texto do seriado era um tanto quanto a prova de atores, e que ele não precisava nem um pouco se esforçar para atuar. É claro que o miserável diz isso tendo em mãos um globo de ouro de melhor ator, e quando é assim, qualquer modéstia é rapidamente detectada e a gente pode mandar ele à merda e voltar quando ele perder qualidade. O que certamente não vai acontecer (um porque nós provavelmente nunca vamos encontrá-lo pra mandar ele ir à merda, e dois, porque ele não iria de qualquer jeito).

Mas analisando como um leigo, até que se pode ver alguma razão no que ele disse. E eu digo isso por causa de dois escritores fantásticos que eu tenho acompanhado e que me tem feito muito bem com seus roteiros tão fantásticos. Uma é, claro, Amy Shermman-Palladino super escritora de Gilmore Girls, e o outro, é o Aaron Sorkin, super escritor da não tão apreciada como deveria: The West Wing. Pra quem não conhece o cara direito, cliquem aqui e leiam esse post do nosso blog (a gente paga pau MERMO). Eles dois escrevem tão bem, que conseguem deixar muitas vezes o papel do ator secundário em meio às tramas tão bem feitas, e os diálogos tão bem arranjados de forma que a imagem se transforme mesmo num mero suporte para o que se está sendo dito e contado. E isso no século XXI meus coleguinhas de capitalismo selvagem e imagem-acima-de-todas-as-coisas; é muito!

Hoje tive a oportunidade de rever um dos meus filmes preferidos: JOGOS DO PODER, que saiu recentemente nas locadoras brasileiras, e que tem Tom Hanks e Julia Roberts no elenco. O filme foi escrito pelo Aaron Sorkin e dirigido pelo Mike Nichols (o mesmo diretor de A primeira noite de um Homem, Closer e Catch 22 que no Brasil chama Ardil 22, que é o mesmo nome do livro que a Naomi de Lost tinha na bolsa e que continha uma foto do Desmond com a Penny dentro quando ela foi achada depois de cair de pára-quedas na ilha no final da terceira temporada. O filme do livro inclusive tem no elenco Martin Sheen, que alguns anos depois, protagonizou a famosa série do Aaron Sorkin. Acompanhou esse parêntese? Nem eu...) Mas enfim, voltando ao filme que eu vi hoje, ele foi o filme do primeiro podcast do nosso blog, e é fascinante ver com que mobilidade um autor consegue escrever pra cinema e pra televisão.

Depois de todo arrodeio que eu dei era sobre isso que eu queria falar. Como deve ser difícil escrever pra TV e pra cinema de forma competente e equilibrada. Imagine o que é para um autor de uma novela que dura oito meses no ar, conseguir criar um história que comece, se inicie e termine em duas horas. Inclusive muita gente comenta sobre filmes como "Os Normais- O filme" e "A Grande Família", falando que são filmes que não conseguiram manter o clima que tinham na TV. São linguagens diferentes, e que captam um tipo diferente de atenção do público, mas em alguns aspectos estão ficando cada vez mais parecidos. Pra quem via The West Wing (ou mesmo Studio 60) é legal ver o filme e achar semelhanças na forma de falar dos personagens ou mesmo algumas situações criadas. Eu que sou extremamente viciado em TV e em cinema me divirto demais com isso. É, cada um com seus problemas. E com seus autores preferidos pra azucrinar também.


P.S.: O podcast atrasado entra no ar ainda hoje, eu só estou tentando controlar a rebelião dos meus softwares e logo que todos estiverem de volta ao normal, a programação do blog funcionará como sempre: completamente junkie em tv e filmes, fantástica, genial e surpreendente (podem me mandar à merda se quiserem).

A falta de noção voltou com força!

Se você acha que vai ler um post alegre, contagiante, supimpa ... você está muito enganado!Quer ler um texto feliz sobre cinema ou seriados? Vá procurar um site feito com ovos ou com rapadura, porque hoje esse espaço é para expressar a minha imensa desilusão...
Pois é... andava muito triste, deprimida, com a vida tão sem cor... O horizonte parecia sempre mais distante e a alegria na minha vida resumia-se aos momentos que eu insistia em rever...

Quanto mais eu esperava, mais setembro não chegava e a segunda temporada de "The Big Bang Theory" me parecia mais distante... É isso mesmo! Achou que eu tava falando do quê? Ehehehehe! Mas, para resolver essa minha necessidade compulsiva de boas sitcoms, tratei logo de arranjar algo legal pra me fazer cair de rir!

A minha vítima dessa vez foi "The IT Crowd" e quem tinha preconceito com essa série, só porque ela passava no "Sony", (eu tenho preconceito com o "Sony"), esqueça já disso e cate logo essa série, porque ela é muito boa! Pra variar , é sobre nerds e conta a história de dois malucos que consertam computadores e são comandados por uma criatura mais maluca ainda e que, apesar de chefiá-los, não entende nada de informática.
É o típico humor inglês, com situações absurdamente inusitadas, acrescentando muito sarcasmo. A mistura perfeita entre o humor físico e o textual, além de ter um elenco brilhante. Genial, genial, genial, do início ao fim!

Assistam, vocês não vão se arrepender! =P

Bjão
Taty =)

Porque não é tevê, é AGÁ BÊ Ó

Há alguns anos, na casa de um amigo, liguei a TV e descobri um filme legal passando. Fiquei assistindo, esperando dar a hora do comercial pra fazer xixi. Passaram-se então dez minutos, vinte minutos, trinta minutos, e nada do comercial chegar. Desisti e fui assim mesmo. Quando voltei, o filme ainda estava passando. Perguntei pro meu amigo qual era o problema daquele canal, e descobri que a HBO não passava comercial durante seus programas. Fiquei chocado e impressionado. Começou ali, uma linda história de amor entre um espectador, e um canal de televisão.

Ok, meio exagerado, mas é verdade, a HBO é hoje, uma excepcional emissora de TV, e que não só é a melhor na sua programação, mas consegue produzir programas geniais e fantásticos.

Um pouquinho de história: Em 1965, um cara ganhou o direito de ter o controle sobre a transmissão de TV a cabo em Manhattan, aí ele aproveitou pra lançar seu próprio canal nesse esquema, o canal foi depois comprado por outra corporação, e o dono original que criou o até então chamado “The Green Channel” lançou a idéia de enviar o sinal de TV por satélite em microondas. A corporação apoiou o cara, e transformou o tal Green Channel na HBO, o primeiro canal de TV a ser transmitido via satélite (por microondas) na história.

E até em invasão a HBO é pioneira, em 1986 uma confusão estava rolando entre os empresários da indústria televisiva porque para receber sinais de TV via satélite, o consumidor tinha que ter um receptor que ele mesmo pagava pra poder codificar o sinal. O tal aparelho era caro, e a assinatura mensal era mais cara ainda do que o sinal a cabo, mais comum nos Estados Unidos. Aí a HBO veio e lançou seu sinal via satélite com uma forma mais simples de recepção, e pelo mesmo preço que as empresas a cabo faziam. Isso irritou muito um senhor empresário de uma companhia de TV via satélite, e numa noite, ele simplesmente invadiu o sinal aéreo da HBO e enviou uma mensagem ameaçando a emissora por cobrar preços mais baixos. O cara no final das contas foi encontrado e preso, e a HBO continuou a crescer.

Hoje, o canal é um dos mais assistidos na televisão paga, e tem seus seriados exibidos no mundo todo por uma forte razão. Como eles não têm anúncios durante as exibições, a liberdade de conteúdo de seus programas é quase ilimitada, pelo canal não ter amarras comerciais nenhuma com seus anunciantes. Isso já os fez produzir mini-séries fantásticas como “Band Of Brothers” (do Tom Hanks e do Steven Spielberg) e “Angels In America” (com a Meryl Streep e o Al Pacino, fantástica por sinal), e seriados como “Six Feet Under”, “In Treatment” (que foi o primeiro seriado a ser exibido cinco dias por semana) e “Roma” (o seriado mais caro já feito na televisão, só com atores de teatro e todo gravado na Itália). O canal também tem produzido séries brasileiras como a elogiadíssima “Filhos do Carnaval”, “Mandrake” com o Marcos Palmeira, e em setembro lança, ALICE, com 13 episódios já gravados em São Paulo.

É tanta moral que cada vez que eles anunciam uma nova série, eu corro pra ver, e raramente me decepciono. É por isso que eles se dão ao luxo de dizer, não somos TV, somos a HBO.

P.S.: E eu não ganhei absolutamente nada pra fazer esse post, pra se ter uma idéia, nem o canal em casa eu tenho. Mas com tanta Record e SBT espalhada por aí (e porque não dizer, Globo), temos que aprender a reconhecer quando vemos TV de qualidade.

A sina da ficção científica


Parece uma coisa... Essa história de ficção científica, de robôs querendo dominar o mundo parece que tá virando uma sina em minha vida.

Tudo começou quando assisti The Sarah Connor Chronicles e gostei. Pronto! Começou a "descambestar"... Vi O Exterminador do Futuro I e II pra tentar entender um pouco mais a série. OK! Gostei!

Tava passando os canais do Telecine alguns dias depois e estava passando Jornada nas Estrelas (não lembro qual) e vi a parte final e também gostei.

Outro dia, novamente passando os canais do Telecine, vi que iria começar Jornada nas Estrelas - The Next Generation (ou algo do tipo, já com o "Prof. Charles" como um dos protagonistas, rsrsrsrsrs). Desculpem, mas ainda não assisti e decorei todos os filmes da Jornada. Observação: também gostei muito!

Comecei então a procurar séries no computador pra ver qual seria a próxima vítima (tô numa fase de devorar séries) e tava lá, numa pastinha cheia de poeira e teia de aranhas, Battlestar Galactica. Já tinha visto a mini-série e tinha gostado, mas tinha esquecido o restante dos espisódios lá. Resolvi retomá-los depois de um post de Mateus e não consigo mais parar. A série é muito boa, não vou nem entrar no mérito porque o nosso colega Mateus já listou as coisas ótimas que ela tem (roteiro, atuação, efeitos especiais, o argumento... hehehe não resisti).

Aí hoje tava catucando o celular do meu pai e quando eu recebi uma chamada, além do toque do telefone uma coisa me surpreendeu: o celular disse o nome da pessoa que tava ligando. Certo, certo, talvez isso não seja lá assim tão novo, mas dentro do contexto que vivo nas últimas semanas não pude resistir a um pensamento: cara, até que não é tão improvável que um dia as máquinas (sejam cylons ou ciborgs) tenham vida própria e queiram destruir a vida humana. Aliás, a série Battlestar Galactica, trata o valor da vida humana de uma maneira tão religiosa e espiritual que é interessante de se ver. Sempre fica a questão: até que ponto os seres humanos merecem continuar vivendo?

O fim da espécie humana provocada pela vingança ou dominação robótica pode até tá perto de chegar. Mas, enquanto isso eu vou ficar só assistindo mais ficção científica e ficando mais paranóica ainda, rsrsrsrsrsrsrs.



bjú!

;)

A tampa do caixão


Estou numa fase SIX FEET UNDER, tinha me apaixonado pela série assim que li a premissa quando a Warner resolveu passar o seriado no Brasil. Viciei sem nem assistir um episódio completo. Coisa de doença minha mesmo. Só que aí o bendito canal resolve dublar tudo, e colocar no domingo à noite, que não é dia de se assistir seriado (pelo menos não pra mim), e também não reprisar em nenhum horário disponível. Aí ficou mal e eu tive que desistir. Só não baixei porque já tinha muita coisa e eu nunca tive saco pra começar a baixar desde o início.

Mas o importante não é isso, o importante é que a abertura de Six Feet Under, é uma das melhores aberturas de seriado de todos os tempos. Acho inclusive que a musiquinha dela ficou meio eternizada como o tema de Arquivo-X. E eu realmente acredito que uma boa abertura já é meio caminho andado para se ter uma boa impressão de um seriado. É inclusive por isso que a rede Globo investe tão pesado em aberturas cada vez mais mirabolantes. Porque é uma coisa que faz a marca da série (ou da novela) e que você vai ter que ver sempre, portanto é bom que seja algo que você possa ver mil vezes, e ir sempre achando coisas novas.

Aí que já deu pra perceber que eu sou meio maníaco por aberturas, mas não pára por aí. O primeiro DVD, da primeira temporada de À Sete Palmos (como a Warner resolveu traduzir o título da série, e by the way ficou bem traduzido) vem com um pequeno documentário só sobre a história da abertura e como foi feito, e algumas curiosidades. Tipo, o corvo que aparece na abertura, na verdade é um outro pássaro lá que eu esqueci o nome, mas que parece um corvo, mas tem o peito branco. Aí os caras tiveram que pintar o bichinho pra poder gravar. Isso porque nos Estados Unidos tem uma lei, que proíbe o uso comercial de imagens de corvos (vai entender, eu fiquei me perguntando se um diretor um dia resolve fazer uma externa do filme dele, e corvos aparecem sem querer, será que o cara vai pra cadeia? Tosco né?). Além disso, corvos ao que parece, são animais bem difíceis de se domar, aí vale mais a pena, (ou as penas :P ) pegar um pintinho qualquer e pintar ele de preto .

Outra coisa legal é que a música da abertura foi composta antes das imagens ficarem prontas. O que é estranhíssimo de se acontecer, mas eles fizeram isso porque depois foram em várias produtoras independentes, deram a música pra eles ouvirem, e quem chegasse pra HBO com a melhor idéia para uma abertura de um minuto e meio, ganharia o serviço. É... a HBO pode.

E last but not least, a imagem da senhora de chapéu que aparece junto com o nome do Co-produtor Executivo, é uma foto da mãe do próprio cara. Meio macabro né? Mas foi o cara que quis. Não se discute com produtores desse tipo.

Agora, pra quem nunca viu, e nem ouviu a música legal, tá aqui o vídeo de uma das aberturas mais geniais de séries:

Quem disse que eu consigo viver sem elas?


Quarenta e três minutos e quarenta e cinco segundos. Tempo suficiente para um episódio de qualquer seriado em que normalmente coisas grandiosas acontecem. São carros explodindo, helicópteros caindo em hospitais, ilhas sumindo, gente morrendo, gente ressussitando... uma celeuma básica. Mas, apenas um seriado é capaz de fazer com o texto o que os outros fazem com as imagens.

Tá, talvez eu esteja exagerando... talvez haja mais seriados com essa capacidade, mas vamos combinar que a pessoa que consegue usar as palavras "exponencial" e "pletora" em relação a roupa suja e ainda deixar a frase engraçada deveria ganhar um prêmio! E se você ainda não sacou de que série eu estou falando, não se preocupe vou acabar com o mistério agora.

Tô falando de Gilmore Girls, é claro! Acho que esse é o seriado que eu mais irei rever, até porque quando eu enjoar do relacionamento sensacional (e invejado) de Lorelai e Rory ainda vão me restar: o trovador maluco, o dono de lanchonete ranzinza, a cozinheira afetada, a professora de balé assanhada, a amiga compulsiva, o francês enjoado... e por aí vai. São todos personagens insólitos, mas não dá pra dizer que eles não são adoráveis. E sem falar nos festivais malucos, mas que tenho certeza que quem já assistiu queria tá lá pra participar, da maratona de dança ao festival de arte viva. São eventos absurdos, mas que naquela cidade se tornam fantásticos.

E mesmo que eu me canse de assistir tudo isso, eu ainda terei o texto insano, com cinco quilos de falas para cada personagem; com palavras nada comuns no meio das sentenças; com referências a uma música dos anos setenta que a autora jura que as pessoas conhecem (ou simplesmente nem liga se as pessoas conhecem ou não); com frases tão irônicas quanto a bondade de Bush.

Se você ainda não assistiu, dê uma chance a Gilmore Girls, que é vício na certa! E se você já conhece, faça como eu , re-assista e se surpreenda com a magnitude desse seriado.

=**
Taty =)

Quando o tripudiar se torna engraçado.


Sempre falam que o humor negro nunca é negro o suficiente para mim. Mas, isso não é totalmente verdade... Um exemplo desse tipo de humor que consegue até me chocar (isso não é fácil) é a série inglesa "Extras".

O seriado mostra os bastidores do cinema de uma forma diferente. Eles nos apresenta Andy(Rick Gervaise) e Maggie (Ashley Jenson), dois atores, que apesar de se acharem ótimos, só conseguem fazer figurações ou pequenas pontas nos filmes. Cada episódio nos apresenta os bastidores de um filme ou de uma peça de teatro diferente; ótimos convidados especiais, interpretando eles mesmos, que enriquecem ainda mais o elenco desse seriado, que é uma produção da BBC juntamente com a HBO.

Além protagonizar a série, Rick Gervaise assina a direção junto com Stephen Merchant que também faz parte do elenco fixo, interpretando o agente inútil de Andy. Pra quem não lembra, são eles os criadores de outra ótima série "The Office". Daí já dá pra imaginar qual é o tipo de humor de "Extras", né?

Andy e Magguie são os maiores exemplos de pessoas politicamente incorretas, daquelas capazes de dar esmola e esperar o troco. Fazem coisas absurdas e quando pensam que vão se dar bem, sempre chega alguém para ridicularizá-los de forma cômica e sarcástica. Mas, não vou negar... de vez em quando, dá aquela sensação de vergonha alheia.

Além dos ótimos protagonistas, "Extras" também conta com um leque de personagens geniais que vão desde o agente do Andy, um homem esquisitíssimo e que é capaz de querer porcetagem dos lucros de seus atores até quando eles limpam as calhas de pessoas da vizinhança, a participações especiais. Uma dessas participações mais iteressantes é a do David Bowie. Foi nesse episódio que o o tripúdio chegou ao seu ápice...

Dessa vez, o agente de Andy o convenceu que ele precisaria ter seu próprio programa de TV para conseguir melhores papéis no cinema. Seguindo essa instrução, Andy estrelou uma péssima sitcom que o fez ser reconhecido. O máximo da ridicularização desse personagem aconteceu quando David Bowie apareceu em uma festa e além de fazê-lo sair da área vip, afinal ele era o famoso cantor e Andy apenas um rosto conhecido, ainda inventa uma música completamente absurda para Andy, deixando-o completamente envergonhado na frente dos colegas de profissão. Pra completar, sua amiga Maggie canta junto a musiquinha achando que se tratava de uma homenagem ao amigo.

Extras é isso: dois personagens de caráter duvidoso, sem talento e que sempre se dão mal, mas com muitos diálogos insanos e participações brilhantes.

Assistam preparados para vergonha alheia, mas, assistam, porque é um dos textos mais geniais da TV.

Taty =)

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